No romance, tal como no teatro, e algumas vezes na vida
real, dão-se as situações mais inverosímeis. Ao ouvir a história, o Major
Samora não se contém.
Major Samora – “ Justo Deus! Pois eu tinha uma filha? Sr. José
Urbano, o militar, o aventureiro, o miserável que acusou, sou eu; não ficou
atravessado por uma bala no campo da batalha, mas por muito tempo o conservou
num leito de doença, e quando se ergueu, foi seu primeiro pensamento a mulher
que verdadeiramente amara. Disseram-lhe que tinha morrido, mas nunca ele soube
que lhe ficara uma filha”...
E pronto, acabou-se a história. Já não havia qualquer motivo
para que José Urbano continuasse a recusar a mão de sua sobrinha ao Alferes
Rialva. Graças a Roberta fez-se justiça, ou melhor, graças a Roberta houve
“Justiça de Sua Majestade”.
Roberta
Digam
agora os pequenos
Que
não fui eu que os uni!
Ao menos
Sou
a primeira daqui
A
dar-lhe os meus parabéns!
Todos
Parabéns,
parabéns e parabéns!
D. Joana
Tens
razão,
Roberta,
tens,
Que
sem ti
Não
veríamos jamais
Esta
união!
Rialva
Todos
vós que nos saudais
A
convicção
Podeis
levar
De
que em nosso coração
Tendes
eterno lugar!
José Urbano
E
o velho... fique sozinho,
Trate
de azeite e de vinho
Até
que... Deus tenha dó...
Todos
O
patrão não fica só...
José Urbano
Fui
injusto, mil perdões.
Todos
Tem
criados
Dedicados!
Roberta
Que
é família dos patrões.
José Urbano
Fui
injusto, mil perdões!
Todos
Os
criados
Dedicados
São família dos patrões.
F I M
(A seguir: Uma chávena de chá... de limonete)
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