Chegámos,
agora, às Bodas de Ouro do Grupo Musical e de Instrução Tavaredense. Esta
colectividade, porém, iniciara novamente um período muito dificil. O Paço dos
condes de Tavarede começava a apresentar um estado ruinoso. Breve chegaria o
tempo em que, uma vez mais, esta associação se veria obrigada a sair da sua
sede. Festejou, modestamente, a efeméride. Como
este jornal noticiou, o Grupo Musical e de Instrução Tavaredense, colectividade
cujo passado tanto honra a nossa terra, completou 50 anos de existência.
Baile no Grupo
Na madrugada de domingo, uma fanfarra
sob a competente regência do distinto músico, sr. José Nunes Medina, percorreu
a povoação, a saudar os associados da colectividade em festa.
O baile de gala, abrilhantado pelo
conjunto “Satélites do Ritmo” e a posse aos novos corpos gerentes, tiveram
acentuada animação.
Para o passeio à Serra, no próximo
domingo, está já inscrito um número de famílias que asseguram uma tarde bem
passada.
Os nossos cumprimentos aos dirigentes
grupistas pela sua pertinácia, com os votos de que a passagem deste
cinquentenário seja o despertar de novas energias e o início de novas jornadas
para o bom nome de Tavarede.
E terminamos, agora, estas recordações.
Continuaremos com a inauguração das obras de remodelação da sede da Sociedade
de Instrução Tavaredense. E se nesta associação tavaredense o associativismo
estava cada vez mais florescente, o mesmo não sucedia com a sua congénere
local. Mas, como teremos ocasião de ver, uma vez mais conseguiu o milagre da
ressurreição. E veremos, também, o associativismo criar novos baluartes, novas
raízes que vingaram e progrediram. Muito trabalho, muito esforço colectivo,
muita dedicação. Mereceu a pena. Tavarede podia continuar a orgulhar-se não só
do seu passado associativo, mas, também, do presente e esperançado num futuro
brilhante.
Calouste Gulbenkian
FIM SEGUNDO VOLUME
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