Depois de uma conferência pelo Dr. António Guardado, voltou a tradição da ‘Serra a Velha’ e no Dia Mundial do Teatro, o Lions Clube da Figueira associou-se às nossas comemorações oferecendo-nos uma placa que está afixada no átrio da entrada. Houve teatro pelo Grupo de Teatro Drª. Cristina Torres, que apresentou a peça ‘Sopinha de Mel’. A nossa Colectividade aproveitou a ocasião para prestar homenagem ao saudoso amador e encenador João de Oliveira Júnior.
Foi descerrado o retrato de João de Oliveira Júnior
Em Abril houve mais uma palestra, desta vez pelo Engº. António Santos Silva e houve mais uma tradição que foi recordada: a ‘festa da Pinhata’. Realizou-se durante o almoço mensal e teve a animação da orquestra ‘Melodias de Sempre’, de Brenha. E também se voltou a recordar a ‘Queima do Judas’, no sábado de Aleluia. No dia 19 de Abril, quinta-feira de Ascenção, reviveu-se a ‘Merenda Grande’. O mau tempo, contudo, não permitiu a ida ao antigo pinhal da Borlateira, pelo que foi comemorada com a merenda no nosso pavilhão desportivo.
Padre Borga e Tuna da Universidade do Algarve
Ainda nesse mesmo mês tivémos um espectáculo com a presença do Padre Borga e no final exibiu-se a ‘Tuna da Universidade do Algarve’ que se encontrava na Figueira e nos fez uma surpresa com a sua colaboração.
O mês de Maio trouxe-nos o Grupo de Instrumentos de Sopro de Coimbra, dirigido pelo Maestro Adelino Martins, uma colaboração nas comemorações do Dia de Tavarede e o primeiro ‘Encontro de Filarmónicas do Centenário’. Estiveram presentes as Filarmónicas dos Carvalhais, de Santana e a Gualdim Pais, de Tomar. Foi uma magnífica tarde musical que encheu por completo o nosso pavilhão.
A Banda de Tomar foi recebida no salão nobre da Câmara Municipal
E no dia 29 ainda houve confraternização com a realização do ‘Rallye Paper’. As comemorações prosseguiram em Junho com ‘Teatro de Rua’.”ANTES DE SAIR PARA A RUA... Porque o Teatro é um divertimento, tem uma função cultural e educativa e porque o espectáculo se dirige ao público, assim estes meios e fins conduzem-nos à escolha de determinado processo de comunicação que é o contacto directo com as pessoas e com os lugares onde se desenrolam as acções.
Dois momentos do ‘Teatro de Rua’ (A sesta e a Fonte de Tavarede)
Vamos assim adoptar um processo bem diferente do que é usado habitualmente, nestes cem anos em que se faz teatro, porque os intérpretes vão mais do que nunca tomar consciência das respectivas personagens, dos sentimentos que lhes vai na alma, das ideias que as determinam, da época em que vivem, dos ambientes em que se movem.
Os quadros que vamos representar, são de fundo histórico caracteristicamente local – bem da terra do limonete, constituída sobre factos e com figuras da história de Tavarede, com as tradições locais, os costumes locais e o ambiente local. Ficará este trabalho como testemunho da nossa dedicação à terra humilde onde nascemos, temos vivido e de que muito gostamos, como hino ao trabalho e também como afirmação da simpatia que votamos e da solidariedade que nos liga a todos os homens e mulheres da nossa aldeia.
José Ribeiro, dizia que estes quadros eram dos tais feitos apenas para serem vistos sobre as tábuas do palco. Fomos pôr a água ao lume para fazer este chá nas ruas da terra do limonete. Mais uma vez contamos com a ajuda do mestre... Como José Ribeiro escreveu: "É tempo de bater as três pancadas. Pano acima..." E nós continuamos: ...que o TEATRO VAI À RUA.
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