Violinda Medina e Silva
Nasceu em Tavarede, em 17 de Fevereiro de 1904, filha de António Medina e de Otília Nunes.
Fez a instrução primária em Tavarede e, levada por seu pai, seu tio José e seu irmão António, iniciou muito nova a sua actividade teatral, no grupo cénico do Grupo Musical e de Instrução Tavaredense, fazendo a sua estreia em 1916. Começou, portanto, aos 12 anos de idade, uma carreira brilhantíssima, recheada de imensos triunfos, e que se prolongou até ao ano de 1979, representando, pela última vez, em Maio desse ano, o papel de Velhinha, na peça O Processo de Jesus, em espectáculo de benefício à Associação dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.
No Grupo Musical, e tendo como ensaiadores Vicente Ferreira, seu irmão António e Raul Martins, interpretou diversas peças, das quais talvez a principal tenha sido o drama Erro Judicial. Era possuidora de uma bem timbrada voz de soprano, brilhou em operetas como A herança do 103, Ninotte, Amores no Campo, Cirandeiros, Mãe Maria, Entre duas Ave-Marias e Noite de Santo António, entre outras, além de dramas e comédias diversas.
Em Janeiro de 1929 e relativamente à sua interpretação em Entre duas Ave-Marias, um crítico escreveu: “… colocamos Rosa, a aldeã, papel interpretado por D. Violinda Medina e Silva, para mim, a melhor, a mais completa amadora do nosso concelho. Quando é preciso chorar, fá-lo com sentimento, que nos comove; e quando é preciso rir, também o faz com aquela graça com que só os artistas de nome o sabem fazer. E a tudo isto alia um timbre de voz único, perfeito, que encanta e seduz uma plateia inteira”.
Entretanto, em Julho de 1925, casara com Adriano Augusto da Silva, também amador do Grupo Musical, tendo tido uma filha, Maria Luísa. Nesse mesmo ano, e a propósito da sua interpretação na opereta Ninotte, uma crítica publicada num jornal figueirense refere que “… destaca-se D. Violinda Medina, uma distinta amadora, dotada dos melhores recursos para afirmar dia a dia os seus progressos. Não temos melhor na Figueira. E as deficiências que lhe notámos cremos que facilmente lhe desapareciam, se houvesse um ensaiador de largos conhecimentos que a orientasse”.
Foram proféticas aquelas palavras. Quando acabou a secção cénica no Grupo Musical, foi dar a sua colaboração à Sociedade de Instrução, onde se estreou em Novembro de 1931, representando o papel de Gabriela, baronesa de Souto-Real, na peça Os Fidalgos da Casa Mourisca. Ali foi encontrar José Ribeiro, o tal homem de teatro, que a encaminharia para uma carreira excepcionalmente brilhante.
Em 1932, e atendendo um pedido que lhe foi feito, colaborou com o grupo dramático do Ginásio Clube Figueirense, nas peças O Rei da Lã e O Segredo da Aurora. Resolveu, entretanto, dedicar-se exclusivamente à Sociedade de Instrução.
Durante a sua longa carreira, Violinda Medina participou em cerca de 100 peças, entre dramas, comédias, operetas, etc.
Não é possível, num trabalho destes, mencionar todas as peças e personagens que encarnou. Também é difícil, senão impossível, destacar quais as suas melhores interpretações. Para ela não havia pequenos papéis ou figuras menos importantes. Em todas as suas actuações dava sempre o melhor de si.
Referimos, como exemplo, Entre Giestas, Génio Alegre, Justiça de Sua Majestade, Pé de Vento, Frei Luís de Sousa, Israel, Peraltas e Sécias, A Conspiradora, Os Velhos, As Árvores Morrem de Pé, Pranto de Maria Parda, O Fim do Caminho, Omara, Para Cada Um Sua Verdade, A Forja, etc ., etc .
Vamos só destacar uns breves apontamentos críticos, que escolhemos entre os muitos que encontrámos: “… esta senhora é uma artista na verdadeira acepção da palavra e que representa, sem exagero, como uma Amélia Rey Colaço ou como uma Palmira Bastos! É preciso vê-la para o acreditar! A sua Madalena de Vilhena arrebatou o público, fazendo-o chorar e sofrer, nos lances mais dramáticos e trágicos da peça e não sabemos se qualquer das artistas que mencionámos o fariam melhor! No final do 2º. acto e todos os 3º. e 4º. até descer o pano, arrancou-nos os nervos, torceu-os, obrigou-nos a chorar e a viver consigo toda a imensa tragédia que Garrett escreveu! Parabéns, minha senhora” (Frei Luís de Sousa).
“… Violinda Medina, na sua Marquesa de Souto dos Arcos, ofereceu-nos mais uma das suas notáveis criações. Grande amadora! Mais adequadamente: grande artista, que honraria, como profissional, qualquer companhia do nosso teatro!” (A Conspiradora).
“… Violinda foi Emília. E quando basta designar uma actriz, profissional ou amadora, por um nome só, isso significa que a sua maneira de actuar criou já… um nome. Poderemos, pois, acrescentar uma segunda parte à frase inicial deste período: Violinda continuou a ser Violinda” (Os Velhos).
“… permitimo-nos destacar a “velha” (perdão! Velha e afamada nestas lides teatrais!) Violinda Medina, que deve ter realizado a sua melhor criação no Auto da Maria Parda”.
Muitos outros recortes aqui poderiam ou deveriam ser transcritos, mas o espaço é pouco.
Foi sócia honorária do Grupo Musical e de Instrução Tavaredense e da Sociedade de Instrução Tavaredense. No dia 4 de Agosto de 1962, esta última colectividade prestou-lhe homenagem, tendo-lhe sido entregue uma expressiva mensagem assinada por todos os seus companheiros de palco e muitos amigos, além de numerosos ramos de flores.
“… Os jardins de Tavarede não chegaram para neles colher as flores com que os admiradores do formoso talento da insigne actriz, a rodearam no momento da apoteose. Vieram de toda a parte como mensageiras de glorificação e aplauso. As palmas foram vibrantes, prolongadas, sentidas, e estalaram em tempestade logo que Violinda Medina fez a sua aparição em cena”.
“… 31 anos (1931 – 1962) de assinalados êxitos artísticos. 31 anos de benemerências. 31 anos de dedicação à cultura e instrução. 31 anos de verdadeiro altruísmo. 31 anos de dedicação ao ensino e cultura do povo. A pequena estrelinha que veio a ser estrela, acaba de ser consagrada na sua terra: Tavarede vestiu galas para a festejar. O País soube e agradece a justiça que lhe fizeram. Bem hajam. Chama-se, a estrelinha, a grande estrela: Violinda Medina e Silva”.
No concurso de arte dramática, organizado pelo Secretariado Nacional de Informação, no ano de 1959, foi-lhe atribuído o prémio “Maria Matos”, como a melhor amadora na classe comédia, pelo seu desempenho na peça Os Velhos.
Morreu, em Coimbra, no dia 16 de Março de 1982, depois de uns últimos anos de vida de grande sofrimento físico e moral, especialmente devido ao falecimento de sua única filha, Maria Luísa (1926 – 1975).
“… sobre a sua campa caíram muitos orvalhos de lágrimas de gentes que a conheceram, a admiraram, a estimaram. Até o seu mestre (José Ribeiro), nas dolorosas cerimónias fúnebres, que arrebataram toda uma população daquela boa terra, não pôde conter o que lhe ia na alma, ao evocar a personalidade da sua melhor “aluna” de sempre, de toda uma escola que criou na sua terra natal, autêntica universidade de virtudes e de bem saber representar”.
Mestre José Ribeiro foi solicitado por António Medina Júnior, irmão da falecida, para escrever uma nota sobre a sua vida no teatro. Foi uma carta bem extensa, bem sentida, m
as da qual somente aqui recordamos um pequeno fragmento. “… que escreva para o teu jornal uma nota sobre a Violinda, pedes-me. Pois, meu velho companheiro da velha escola da nossa querida e inesquecível D. Amália! Tu bem sabes, e bem sentes, que a minha vida, como a tua, é já uma longa caminhada tristemente florida de muitas cruzes. Para qualquer lado que me volte – são ecos de ásperas e dolorosas lutas, algumas alegrias e tristezas com sinais de encontrões que aguentei sem que algum tivesse força bastante para me não deixar de pé. E, tu bem o sabes, está comigo, infatigavelmente permanece, o Teatro. E o Teatro de Tavarede sempre o vejo e sinto com a Violinda Medina – admirável Mulher que a paixão da filha única, brutalmente arrancada ao seu grande amor de Mãe, matou para toda a alegria, só lhe deixando alma para resignadamente desfiar o rosário das desventuras…”.
Nos dias 16 e 17 de Março de 1985, a Junta de Freguesia de Tavarede e a Sociedade de Instrução Tavaredense, com a colaboração da Câmara Municipal da Figueira da Foz e de todo o povo da freguesia, foi homenageada a sua memória, com um programa evocativo. Entre os vários eventos, foi descerrada uma placa dando o seu nome à rua que vai dos Quatro Caminhos do Senhor da Areeira ao Largo do antigo Palácio dos Condes de Tavarede.
Um pormenor não pode ser esquecido. Quando desmontavam o velho palco, em 1960, para as obras de remodelação e ampliação da sede da S.I.T., pediu que lhe guardassem algumas tábuas do proscénio, para levar consigo no seu caixão. Assim se fez, pois, cumprindo a sua vontade, o fundo do caixão foi coberto com aquelas velhas tábuas, sob as quais colocaram o seu corpo. Deve ser caso único…
Fez a instrução primária em Tavarede e, levada por seu pai, seu tio José e seu irmão António, iniciou muito nova a sua actividade teatral, no grupo cénico do Grupo Musical e de Instrução Tavaredense, fazendo a sua estreia em 1916. Começou, portanto, aos 12 anos de idade, uma carreira brilhantíssima, recheada de imensos triunfos, e que se prolongou até ao ano de 1979, representando, pela última vez, em Maio desse ano, o papel de Velhinha, na peça O Processo de Jesus, em espectáculo de benefício à Associação dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.
No Grupo Musical, e tendo como ensaiadores Vicente Ferreira, seu irmão António e Raul Martins, interpretou diversas peças, das quais talvez a principal tenha sido o drama Erro Judicial. Era possuidora de uma bem timbrada voz de soprano, brilhou em operetas como A herança do 103, Ninotte, Amores no Campo, Cirandeiros, Mãe Maria, Entre duas Ave-Marias e Noite de Santo António, entre outras, além de dramas e comédias diversas.
Em Janeiro de 1929 e relativamente à sua interpretação em Entre duas Ave-Marias, um crítico escreveu: “… colocamos Rosa, a aldeã, papel interpretado por D. Violinda Medina e Silva, para mim, a melhor, a mais completa amadora do nosso concelho. Quando é preciso chorar, fá-lo com sentimento, que nos comove; e quando é preciso rir, também o faz com aquela graça com que só os artistas de nome o sabem fazer. E a tudo isto alia um timbre de voz único, perfeito, que encanta e seduz uma plateia inteira”.
Entretanto, em Julho de 1925, casara com Adriano Augusto da Silva, também amador do Grupo Musical, tendo tido uma filha, Maria Luísa. Nesse mesmo ano, e a propósito da sua interpretação na opereta Ninotte, uma crítica publicada num jornal figueirense refere que “… destaca-se D. Violinda Medina, uma distinta amadora, dotada dos melhores recursos para afirmar dia a dia os seus progressos. Não temos melhor na Figueira. E as deficiências que lhe notámos cremos que facilmente lhe desapareciam, se houvesse um ensaiador de largos conhecimentos que a orientasse”.
Foram proféticas aquelas palavras. Quando acabou a secção cénica no Grupo Musical, foi dar a sua colaboração à Sociedade de Instrução, onde se estreou em Novembro de 1931, representando o papel de Gabriela, baronesa de Souto-Real, na peça Os Fidalgos da Casa Mourisca. Ali foi encontrar José Ribeiro, o tal homem de teatro, que a encaminharia para uma carreira excepcionalmente brilhante.
Em 1932, e atendendo um pedido que lhe foi feito, colaborou com o grupo dramático do Ginásio Clube Figueirense, nas peças O Rei da Lã e O Segredo da Aurora. Resolveu, entretanto, dedicar-se exclusivamente à Sociedade de Instrução.
Durante a sua longa carreira, Violinda Medina participou em cerca de 100 peças, entre dramas, comédias, operetas, etc.
Não é possível, num trabalho destes, mencionar todas as peças e personagens que encarnou. Também é difícil, senão impossível, destacar quais as suas melhores interpretações. Para ela não havia pequenos papéis ou figuras menos importantes. Em todas as suas actuações dava sempre o melhor de si.
Referimos, como exemplo, Entre Giestas, Génio Alegre, Justiça de Sua Majestade, Pé de Vento, Frei Luís de Sousa, Israel, Peraltas e Sécias, A Conspiradora, Os Velhos, As Árvores Morrem de Pé, Pranto de Maria Parda, O Fim do Caminho, Omara, Para Cada Um Sua Verdade, A Forja, etc ., etc .
Vamos só destacar uns breves apontamentos críticos, que escolhemos entre os muitos que encontrámos: “… esta senhora é uma artista na verdadeira acepção da palavra e que representa, sem exagero, como uma Amélia Rey Colaço ou como uma Palmira Bastos! É preciso vê-la para o acreditar! A sua Madalena de Vilhena arrebatou o público, fazendo-o chorar e sofrer, nos lances mais dramáticos e trágicos da peça e não sabemos se qualquer das artistas que mencionámos o fariam melhor! No final do 2º. acto e todos os 3º. e 4º. até descer o pano, arrancou-nos os nervos, torceu-os, obrigou-nos a chorar e a viver consigo toda a imensa tragédia que Garrett escreveu! Parabéns, minha senhora” (Frei Luís de Sousa).
“… Violinda Medina, na sua Marquesa de Souto dos Arcos, ofereceu-nos mais uma das suas notáveis criações. Grande amadora! Mais adequadamente: grande artista, que honraria, como profissional, qualquer companhia do nosso teatro!” (A Conspiradora).
“… Violinda foi Emília. E quando basta designar uma actriz, profissional ou amadora, por um nome só, isso significa que a sua maneira de actuar criou já… um nome. Poderemos, pois, acrescentar uma segunda parte à frase inicial deste período: Violinda continuou a ser Violinda” (Os Velhos).
“… permitimo-nos destacar a “velha” (perdão! Velha e afamada nestas lides teatrais!) Violinda Medina, que deve ter realizado a sua melhor criação no Auto da Maria Parda”.
Muitos outros recortes aqui poderiam ou deveriam ser transcritos, mas o espaço é pouco.
Foi sócia honorária do Grupo Musical e de Instrução Tavaredense e da Sociedade de Instrução Tavaredense. No dia 4 de Agosto de 1962, esta última colectividade prestou-lhe homenagem, tendo-lhe sido entregue uma expressiva mensagem assinada por todos os seus companheiros de palco e muitos amigos, além de numerosos ramos de flores.
“… Os jardins de Tavarede não chegaram para neles colher as flores com que os admiradores do formoso talento da insigne actriz, a rodearam no momento da apoteose. Vieram de toda a parte como mensageiras de glorificação e aplauso. As palmas foram vibrantes, prolongadas, sentidas, e estalaram em tempestade logo que Violinda Medina fez a sua aparição em cena”.
“… 31 anos (1931 – 1962) de assinalados êxitos artísticos. 31 anos de benemerências. 31 anos de dedicação à cultura e instrução. 31 anos de verdadeiro altruísmo. 31 anos de dedicação ao ensino e cultura do povo. A pequena estrelinha que veio a ser estrela, acaba de ser consagrada na sua terra: Tavarede vestiu galas para a festejar. O País soube e agradece a justiça que lhe fizeram. Bem hajam. Chama-se, a estrelinha, a grande estrela: Violinda Medina e Silva”.
No concurso de arte dramática, organizado pelo Secretariado Nacional de Informação, no ano de 1959, foi-lhe atribuído o prémio “Maria Matos”, como a melhor amadora na classe comédia, pelo seu desempenho na peça Os Velhos.
Morreu, em Coimbra, no dia 16 de Março de 1982, depois de uns últimos anos de vida de grande sofrimento físico e moral, especialmente devido ao falecimento de sua única filha, Maria Luísa (1926 – 1975).
“… sobre a sua campa caíram muitos orvalhos de lágrimas de gentes que a conheceram, a admiraram, a estimaram. Até o seu mestre (José Ribeiro), nas dolorosas cerimónias fúnebres, que arrebataram toda uma população daquela boa terra, não pôde conter o que lhe ia na alma, ao evocar a personalidade da sua melhor “aluna” de sempre, de toda uma escola que criou na sua terra natal, autêntica universidade de virtudes e de bem saber representar”.
Mestre José Ribeiro foi solicitado por António Medina Júnior, irmão da falecida, para escrever uma nota sobre a sua vida no teatro. Foi uma carta bem extensa, bem sentida, m
as da qual somente aqui recordamos um pequeno fragmento. “… que escreva para o teu jornal uma nota sobre a Violinda, pedes-me. Pois, meu velho companheiro da velha escola da nossa querida e inesquecível D. Amália! Tu bem sabes, e bem sentes, que a minha vida, como a tua, é já uma longa caminhada tristemente florida de muitas cruzes. Para qualquer lado que me volte – são ecos de ásperas e dolorosas lutas, algumas alegrias e tristezas com sinais de encontrões que aguentei sem que algum tivesse força bastante para me não deixar de pé. E, tu bem o sabes, está comigo, infatigavelmente permanece, o Teatro. E o Teatro de Tavarede sempre o vejo e sinto com a Violinda Medina – admirável Mulher que a paixão da filha única, brutalmente arrancada ao seu grande amor de Mãe, matou para toda a alegria, só lhe deixando alma para resignadamente desfiar o rosário das desventuras…”.
Nos dias 16 e 17 de Março de 1985, a Junta de Freguesia de Tavarede e a Sociedade de Instrução Tavaredense, com a colaboração da Câmara Municipal da Figueira da Foz e de todo o povo da freguesia, foi homenageada a sua memória, com um programa evocativo. Entre os vários eventos, foi descerrada uma placa dando o seu nome à rua que vai dos Quatro Caminhos do Senhor da Areeira ao Largo do antigo Palácio dos Condes de Tavarede.
Um pormenor não pode ser esquecido. Quando desmontavam o velho palco, em 1960, para as obras de remodelação e ampliação da sede da S.I.T., pediu que lhe guardassem algumas tábuas do proscénio, para levar consigo no seu caixão. Assim se fez, pois, cumprindo a sua vontade, o fundo do caixão foi coberto com aquelas velhas tábuas, sob as quais colocaram o seu corpo. Deve ser caso único…
que belíssima informação!
ResponderEliminarobrigada!
:)