O Adelino da Cruz Mariano seguiu a carreira militar, tendo falecido em Setúbal, onde residiu vários anos.
Foi um dedicado associativista e exerceu diversos cargos directivos, quer na Sociedade quer no Grupo. Naqueles tempos, meados do século passado, o meio de transporte da rapaziada era a tradicional bicicleta. A pedais, pois as motorizadas vieram depois.
Quando o Adelino deixou a aldeia, para seguir sua vida profissional, deixou a sua bicicleta, devidamente arrumada, na loja da sua casa, na Rua Direita, perto do Largo do Rio.
Um dia, melhor dizendo, uma noite, encontraram sua mãe a passear a bicicleta do filho, à mão, na estrada da Chã.
Estranhando o caso, alguém quis saber o que se passava e logo teve a resposta: O Adelino havia escrito à mãe e dizia-lhe para ela pedir a alguém para dar ar à bicicleta, para as câmaras e pneus não ressequirem.
A boa senhora não quis incomodar ninguém e foi ela mesmo passear a bicicleta para lhe dar ar...
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