Conhecido por António de Lavos, de onde era natural, e comerciante na Figueira, resolveu, em Abril de 1901, abrir em Tavarede um estabelecimento de mercearias e vinhos, ao Largo do Paço.
Aqui fixou residência até ao seu falecimento, que ocorreu em 21 de Fevereiro de 1912. Tinha 63 anos de idade.
Participou activamente na Junta de Paróquia, tendo sido nomeado regedor em 1904.
Um dia, estando doente, o seu amigo Ernesto Tomás foi visitá-lo. “… felizmente que o achámos melhor, bem capaz de lá para o S. João, mimosear os rapazes daqui, com umas danças e descantes dum rancho catita, que costuma organizar no seu quintal. A mulher, a Rosita que em tempos se dedicava ao palco, e que nos deu uns exemplares traquinas, folgazões, cheios da vivacidade da idade dourada, parecia-nos a mesma, com o mesmo génio franco, risonho, endiabrado, somente modificado um pouco pela idade, que já se acompanha de uma filha, a Josefita, loura, brincalhona, viva como a mãe”. Esta Rosita chamava-se Rosa Pais Pedrosa, era natural de Tavarede e morreu em Abril de 1927, com 83 anos de idade.
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