Nasceu em Mourão, Évora, em 1891 e morreu na Figueira da Foz, no dia 31 de Janeiro de 1979.
Veio para a Figueira da Foz no ano de 1913, integrado no Regimento de Infantaria 28, aquartelado nesta cidade, onde serviu com o posto de segundo sargento. Fez campanhas em França e em África durante a 1ª. Grande Guerra.
Veio para a Figueira da Foz no ano de 1913, integrado no Regimento de Infantaria 28, aquartelado nesta cidade, onde serviu com o posto de segundo sargento. Fez campanhas em França e em África durante a 1ª. Grande Guerra.
Foi atleta e remador da Associação Naval 1º. de Maio, fazendo parte, como timoneiro, da tripulação que ganhou a “Taça Alzira”. Também colaborou com o Sporting Clube Figueirense, praticando ginástica e tiro, e onde introduziu as modalidades de basquetebol e campismo.
Foi, igualmente, grande entusiasta pelo teatro amador. Escreveu três peças: O Pintassilgo, Mãe Maria e Noite de Santo António. “A peça decorre num meio tipicamente português, tornando-se bastante agradável. E, além de revelar uma apreciável aptidão do seu autor, é de entrecho fácil e profundamente sentimental, tanto do agrado das nossas plateias populares” (Noite de Santo António). Como amador e ensaiador, prestou colaboração em muitos grupos cénicos, tanto da Figueira como de algumas das suas freguesias.
Em Tavarede, foi ensaiador e intérprete no grupo cénico do Grupo Musical e de Instrução Tavaredense. Dotado de excelente voz, foram muito elogiados pela crítica os duetos que cantou com Violinda Medina, especialmente naquelas suas duas últimas peças.
Foi nomeado sócio honorário desta colectividade, no ano de 1928.
No mês de Agosto de 1930, foi realizado “um espectáculo dedicado ao nosso mui digno ensaiador, exmo. sr. Raul Martins, sendo-lhe oferecida uma recordação, não para lhe compensar o seu trabalho valioso, mas para que ele veja nessa simples recordação, a estima e admiração em que por todos nós é tido”.
Quando o Grupo Musical terminou com a sua secção dramática, Raul Martins passou a colaborar com o Grémio Educativo e de Instrução Tavaredense, que teve curta existência. Em 1934, pouco antes de acabar com a sua actividade, esta associação prestou-lhe homenagem descerrando o seu retrato.
Caderno: Tavaredenses com História
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