quinta-feira, 26 de agosto de 2010

João Adelino da Silva Pereira

Nasceu em Tavarede no dia 7 de Junho de 1913 e faleceu em Cantanhede, em 28 de Dezembro de 1967.

Tirou o curso do magistério primário em Coimbra e, enquanto exercia a sua actividade de professor, matriculou-se na Universidade daquela cidade, onde se licenciou em Direito.

Passou a exercer advocacia em Cantanhede, onde foi nomeado presidente da Câmara e ali desenvolvendo intensa actividade, nomeadamente nos campos da assistência rural, no abastecimento de águas, fomento escolar e cultural, etc.

Publicou “As obras públicas municipais e as suas limitações” e “O dever de servir – imperativo de consciência”.

“… Filho de Tavarede, há largos anos pertencia também a Cantanhede, onde exerceu advocacia e a cujo município presidia há quase 7 anos, exibindo uma distinta folha de serviços prestados ao concelho que administrava: assistência rural e abastecimento de águas, fomento escolar e cultural, etc.: lembremos, do domínio cultural, os actos de 1965 celebrados na vila, em memória do 3º. Conde de Cantanhede, vencedor da batalha de Montes Claros. Reflexos dessa jurisprudência aplicada aos temas administrativos são também os escritos que apresentou ao X Congresso Beirão, em 1965”

“Entretanto, o mais destacado campo de sua acção de homem e jurista prudente foi o ensino. O dr. Silva Pereira começou a sua vida profissional como professor primário e casou com a srª D. Julieta Gonçalves da Silva Pereira, igualmente professora primária. Tais factos não parecem acidente, antes se afiguram inerentes à estrutura daquele espírito, revelada ainda, mais ou menos notoriamente, em outros actos como: a criação e direcção do Colégio Infante de Sagres, o mais populoso estabelecimento de ensino particular da zona; o apoio oficial dado à criação da Escola Técnica de Cantanhede; a comunicação, cheia de actualidade, apresentada ao I Congresso Nacional do Ensino Particular (1965), sobre “A rede escolar nacional e os estabelecimentos do ensino particular”; e o movimento, que umas vezes iniciou e outras vezes secundou, tendente ao estabelecimento de boas e afectivas relações de vizinhança entre os estabelecimentos de ensino, dentro das zonas e nas regiões”.

A Câmara de Cantanhede, em reconhecimento da obra deste ilustre tavaredense, homenageou a sua memória atribuindo o seu nome à avenida à beira-mar, na Praia da Tocha, daquele concelho.

Caderno: Tavaredenses com história

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