Paroquiou a freguesia de Tavarede desde finais de 1901 até Agosto de 1928.
Faleceu vitimado pelo acidente ocorrido no dia 12 de Agosto de 1928, em Reguengo do Fetal, com a camioneta que levava um grupo excursionista de tavaredenses e figueirenses, numa excursão, por si organizada, a Fátima.
Foi coadjutor em Quiaios. Disse a primeira missa em Tavarede, no dia de Natal de 1901. “Logo que às obrigações de pároco presida sempre a boa vontade aliada a um espírito superior ou, pelo menos, falho de instintos mesquinhos e inferiores, jamais nenhum pároco terá de queixar-se deste povo, que afinal é todo bom e respeitador das pessoas dignas e sensatas”, escreveu um correspondente local, por ocasião da sua nomeação.
E, na verdade, o padre Vicente correspondeu em absoluto ao que dele esperavam. Bondoso, afável, amigo de todos, procurou desempenhar a contento a sua missão. E, diga-se, foi num período bastante difícil, pois, politicamente, viveu a implantação da República e as difíceis relações entre Estado e a Igreja, em 1910, e o golpe de estado, em 1926, que originou a instalação do regime totalitário.
Cumpridor escrupuloso da sua missão espiritual, não abdicava de, nos tempos livres, cultivar ele próprio a sua horta. Era o seu passatempo favorito, como se vê por este pequeno recorte. “… A notícia da sua morte, embora esperada, consternou as pessoas que o conheciam e com ele conviviam. Era um homem que na sua freguesia dava o exemplo do trabalho. Passava na igreja apenas o tempo indispensável à prática dos seus deveres religiosos, os quais cumpria sem provocar conflitos e sem os exageros perigosos, que vão até à provocação do desassossego e da quebra de harmonia no lar, hoje frequentíssimos na consequência da acção que alguns padres novos vão desenvolvendo. As horas que lhe ficavam livres, ocupava-as no amanho das suas terras, que tratava com muito cuidado”.
Era natural de Condeixa e contava 55 anos à data da sua morte.
Faleceu vitimado pelo acidente ocorrido no dia 12 de Agosto de 1928, em Reguengo do Fetal, com a camioneta que levava um grupo excursionista de tavaredenses e figueirenses, numa excursão, por si organizada, a Fátima.
Foi coadjutor em Quiaios. Disse a primeira missa em Tavarede, no dia de Natal de 1901. “Logo que às obrigações de pároco presida sempre a boa vontade aliada a um espírito superior ou, pelo menos, falho de instintos mesquinhos e inferiores, jamais nenhum pároco terá de queixar-se deste povo, que afinal é todo bom e respeitador das pessoas dignas e sensatas”, escreveu um correspondente local, por ocasião da sua nomeação.
E, na verdade, o padre Vicente correspondeu em absoluto ao que dele esperavam. Bondoso, afável, amigo de todos, procurou desempenhar a contento a sua missão. E, diga-se, foi num período bastante difícil, pois, politicamente, viveu a implantação da República e as difíceis relações entre Estado e a Igreja, em 1910, e o golpe de estado, em 1926, que originou a instalação do regime totalitário.
Cumpridor escrupuloso da sua missão espiritual, não abdicava de, nos tempos livres, cultivar ele próprio a sua horta. Era o seu passatempo favorito, como se vê por este pequeno recorte. “… A notícia da sua morte, embora esperada, consternou as pessoas que o conheciam e com ele conviviam. Era um homem que na sua freguesia dava o exemplo do trabalho. Passava na igreja apenas o tempo indispensável à prática dos seus deveres religiosos, os quais cumpria sem provocar conflitos e sem os exageros perigosos, que vão até à provocação do desassossego e da quebra de harmonia no lar, hoje frequentíssimos na consequência da acção que alguns padres novos vão desenvolvendo. As horas que lhe ficavam livres, ocupava-as no amanho das suas terras, que tratava com muito cuidado”.
Era natural de Condeixa e contava 55 anos à data da sua morte.
Caderno: Tavaredenses com história
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