Fez parte, durante pouco tempo, no grupo cénico da Sociedade de Instrução, mas presidiu à sua Direcção em diversas gerências. Bairrista, tinha no seu estabelecimento um grande pote de barro sempre cheio de água fresca da sua terra, que gostosamente dava a beber aos seus muitos amigos.
Como nota curiosa, referimos que era um benfiquista ferrenho. O “placard” em lousa, que pendurava na parede do seu estabelecimento com as últimas notícias locais e nacionais, indicava todos os domingos os resultados dos desafios de futebol. Quando o seu clube festejava alguma vitória mais importante, enfeitava a montra do estabelecimento com uma enorme bandeira e uma estatueta com uma grande águia. Pelo contrário, quando perdia, era sempre de trato bastante difícil de aturar.
Na sua tabacaria tinha um enorme pote com água de Tavarede, sempre fresca. Parece que lá ia Manuel dos Santos, o grande toureiro português, beber água da nossa fonter, antes das corridas em que participava.
Caderno: Tavaredenses com História
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