sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sociedade de Instrução Tavaredense - 85


Foi no dia 10 de Março de 2001 que, em reunião geral de sócios convocada expressamente para o efeito, foi formada a Comissão Organizadora das Festas do Centenário da Sociedade de Instrução Tavaredense. Uma dificuldade imediatamente se fez notar: a falta de dinheiro. A Direcção não tinha disponibilidades, mas a Comissão tinha a intenção de, a exemplo do sucedido nas Comemorações anteriores (Bodas de Ouro e de Diamante), conseguir obter financiamentos para todos os actos a realizar, recorrendo a entidades oficiais e particulares, sócios e amigos da Colectividade e realizando alguns eventos especificamente para a obtenção de receitas, sem recorrer, portanto, aos recursos da Colectividade.

Uma das primeiras iniciativas aprovadas, foi a realização de um almoço mensal. Como curiosidade, registamos que o primeiro destes almoços teve lugar no dia 13 de Outubro de 2002, tendo o prato principal sido “sopa da pedra”.

“São sobretudo mulheres. Justiça seja, porém, feita aos homens que também suam as ‘estopinhas’, mais na preparação da sala e da tenda – onde se vendem rendas e bordados e se pode ‘brincar’ às rifas -, do que propriamente na cozinha, com a mão na massa ou, no caso deste último domingo, na feijoada. Eles ajudam, é certo, mas elas trabalham, desde cedo, para que, por volta da uma da tarde, tudo esteja pronto. Parecem abelhas operárias, incansáveis no seu entra e sai entre a cozinha e a copa, espreitando panelas e descascando batatas ou golpeando castanhas. Entre o cheirinho da comida caseira e gracejos, vão dizendo que estão ali por gosto, porque quase nasceram na SIT, porque sentem orgulho em contribuir para que a festa do centenário da SIT, em 2004, ‘seja em grande’.

Um grupo de senhoras que trabalham na cozinha
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A estas mulheres não se coloca sequer a questão de poderem não alinhar nestas iniciativas. Em pleno século XXI, tempo áureo do egoísmo e do lucro, estas mulheres (pronto, e os homens também, que sempre dão uma mãozinha), entregam-se sem pedir ou esperar nada em troca.
Ainda que a comida não fosse caseira e, segundo informações de testemunhas no local, saborosíssima, mesmo assim, valia a pena uma visita. Há dúvidas? Então acabe com elas (e com o cozido à portuguesa) no próximo almoço, a 7 de Dezembro”.


Logótipo das Comemorações

Em Setembro desse ano foi deliberado mandar executar as medalhas comemorativas, cujo desenho foi gentilmente oferecido pelo sr. Francisco Simões, que igualmente desenhou o logótipo. Entretanto surgiu de imediato um problema. A casa fornecedora exigiu-nos o pagamento de 40% do custo, sendo os restantes pagos contra a entrega da encomenda. Valeu-nos o presidente da Junta de Freguesia que nos disponibizou a verba necessária para a sinalização da encomenda.












Medalha do Centenário - verso e anverso

Para realizar o dinheiro do seu custo, foram postas à venda no almoço mensal do dia 9 de Março de 2004, ao preço unitário de 10 euros.

Entretanto, em conferência de imprensa levada a efeito em Outubro de 2003, foi apresentado o anteprojecto do programa para as comemorações.

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