Ainda no ano de 1976, a nossa colectividade recebeu a visita do Secretário de Estado da Juventude e Desportos, o figueirense dr. Joaquim Barros de Sousa, acompanhado pela presidente da Câmara Municipal do nosso concelho, drª Maria Judite Pinto Mendes de Abreu, que, depois de uma visita atenta e demorada à nossa sede, concedeu um subsídio de cem mil escudos para as obras do pavilhão “tendo ficado admirado como era possível, numa terra tão pequena e pobre, fazer tal obra com os olhos postos na educação física dos seus filhos”.
A 15 de Janeiro de 1977, na récita comemorativa do 73º aniversário, subiu à cena a fantasia “Cântico da Aldeia”, de José Ribeiro.
A este propósito, o relatório daquele ano refere: “Ao analisarmos os relatórios das direcções anteriores, notamos que quase todas se queixavam de crise associativa em vários sentidos, augurando elas melhores dias para a nossa colectividade, esperançadas que os vindouros consigam trazer a solução prática para aquilo que em parte nos parece difícil: trazer ao convívio associativo os sócios mais próximos da nossa associação, conseguindo deles um mais profundo interesse pelos assuntos da nossa SIT, para que eles sintam que a nossa colectividade foi feita pelos nossos antepassados com os olhos postos no bem estar e cultura do nosso povo”.
Esperançados que um maior incremento da secção dramática trouxesse à nossa colectividade um maior número de presenças, a direcção solicitou ao director cénico uma nova peça “de molde a lembrarmos os bons velhos tempos do Sonho do Cavador, Chá de Limonete, Terra do Limonete e tantas outras que nos deram a delícia do bom teatro de que guardamos gratas recordações”. Foi, assim, que surgiu a referida fantasia “Cântico da Aldeia”.
A 15 de Janeiro de 1977, na récita comemorativa do 73º aniversário, subiu à cena a fantasia “Cântico da Aldeia”, de José Ribeiro.
A este propósito, o relatório daquele ano refere: “Ao analisarmos os relatórios das direcções anteriores, notamos que quase todas se queixavam de crise associativa em vários sentidos, augurando elas melhores dias para a nossa colectividade, esperançadas que os vindouros consigam trazer a solução prática para aquilo que em parte nos parece difícil: trazer ao convívio associativo os sócios mais próximos da nossa associação, conseguindo deles um mais profundo interesse pelos assuntos da nossa SIT, para que eles sintam que a nossa colectividade foi feita pelos nossos antepassados com os olhos postos no bem estar e cultura do nosso povo”.
Esperançados que um maior incremento da secção dramática trouxesse à nossa colectividade um maior número de presenças, a direcção solicitou ao director cénico uma nova peça “de molde a lembrarmos os bons velhos tempos do Sonho do Cavador, Chá de Limonete, Terra do Limonete e tantas outras que nos deram a delícia do bom teatro de que guardamos gratas recordações”. Foi, assim, que surgiu a referida fantasia “Cântico da Aldeia”.
Foi um verdadeiro êxito. Deu 17 representações seguidas, sempre com lotações esgotadas.
Em Março daquele ano, o grupo cénico sofreu mais uma perda irreparável, a do amador João da Silva Cascão, “amador incansável, de craveira profissional, que tanto se sacrificou pela causa do nosso teatro”.
“Tudo está bem quando acaba bem”, de William Shakespeare, foi a peça que se seguiu. “... À hora pontual, como é hábito na Sociedade de Instrução Tavaredense, teve início a récita com uma exposição de Mestre José da Silva Ribeiro, que a jeito de intróito nos situou dentro da obra que se iria representar, e que simultaneamente, numa intencional linguagem simples e compreensível, nos deu um bela lição de teatro. Se mais não valesse, só para ouvir Mestre José Ribeiro, valeu bem deslocarmo-nos à SIT, pois que de um agradável espectáculo de teatro se tratou... ... Só quem, como nós, conhece o trabalho de bastidores, poderá compreender o esforço necessário para que, comodamente instalados nas nossas cadeiras, pudéssemos apreciar esta representação. – É todo um trabalho persistente de estudo, ensaios, o montar e desmontar das cenas – que não quebraram o ritmo do espectáculo – é enfim um mundo de ocupações...
Em Março daquele ano, o grupo cénico sofreu mais uma perda irreparável, a do amador João da Silva Cascão, “amador incansável, de craveira profissional, que tanto se sacrificou pela causa do nosso teatro”.
“Tudo está bem quando acaba bem”, de William Shakespeare, foi a peça que se seguiu. “... À hora pontual, como é hábito na Sociedade de Instrução Tavaredense, teve início a récita com uma exposição de Mestre José da Silva Ribeiro, que a jeito de intróito nos situou dentro da obra que se iria representar, e que simultaneamente, numa intencional linguagem simples e compreensível, nos deu um bela lição de teatro. Se mais não valesse, só para ouvir Mestre José Ribeiro, valeu bem deslocarmo-nos à SIT, pois que de um agradável espectáculo de teatro se tratou... ... Só quem, como nós, conhece o trabalho de bastidores, poderá compreender o esforço necessário para que, comodamente instalados nas nossas cadeiras, pudéssemos apreciar esta representação. – É todo um trabalho persistente de estudo, ensaios, o montar e desmontar das cenas – que não quebraram o ritmo do espectáculo – é enfim um mundo de ocupações...
Cântico da Aldeia
… Foi com simpatia que vimos no palco da SIT alguns jovens – hoje que a juventude se espalha por diversas ocupações, nem sempre as mais recomendadas – que a par de alguns “velhos”, nos deram um belo exemplo e nos fazem confiar no futuro da nossa juventude. Lado a lado com os já consagrados – João Medina, Fernando Reis, José Medina, Manuel Lontro, vimos, entre outros, os jovens Ana Paula Fadigas e Francisco Carvalho – que julgamos serem estreantes – e que julgamos serem promissoras as suas aptidões para o teatro, - nunca a coragem e boa vontade vos falte. – Uma palavra ainda para Maria Conceição Mota, que para nós foi uma agradável revelação”.
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